O termo “Comics” passou a ser usado nos E.U.A desde os finais do séc. XIX em que as histórias eram essencialmente cómicas e continua até hoje como uma referência à Banda Desenhada Made in USA. Quando se menciona “Comics”, de uma maneira geral, associa-se automaticamente ao “Mundo dos Super-Heróis” que movimenta muitos fãs nos Estados Unidos e no exterior – em Portugal (Espanha, Brasil…) a designação “Comics” já equivale ao “BD de Super-Heróis”, diferenciando-a das outras bandas desenhadas (acontece o mesmo com a BD “Mangá” que também já alcançou um lugar próprio).
Super-heróis “Wonder Woman”, “Batman” e “Superman” |
Uma das características da BD norte-americana é o desenho do corpo humano em desprimor dos objectos e planos das cenas. O “culto” da beleza humana na BD americana é levado ao extremo (no feminino, não existe imperfeições e quando sim, são as “más”…) em que as poses e movimentos do corpo tem um grande impacto nas acções das histórias e, muito antes da anterior “puritana” BD Europeia, as muitas cenas em corpo inteiro (meio destapados…) já eram frequentes, não faltando a sedução nas relações das personagens (Flash Gordon, Princípe Valente, Lance…).
“Flash Gordon” de Alex Raymond (1939) |
Um dos requisitos principais para um futuro desenhador de “comics” ou “super-heróis”, é a habilidade para desenhar o corpo humano – as pinturas ou os desenhos de fundo e até a passagem da arte, do lápis para tinta, são muitas vezes realizados por outros artistas com “menos nome”, ficando registados como autores da “Arte Final” ou da “Coloração”. Muitos desses desenhadores, conhecidos ou não, realizam “artwork” das personagens, criando um mercado paralelo aos “comics”, participando em “ComicsShows” (EUA) e vendendo os seus trabalhos nos inúmeros sites relacionados com “Super-Heróis”.
Artwork de “Jungle Girl” de Frank Cho |
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