“ Uma narrativa por imagens, cuja unidade é o quadrado, tendo como resultante um conjunto modulado, uniforme e coerente, de que o texto é parte indissociável.”
Pedro Massano in “Como fazer Banda Desenhada”, Publicações Ilustradas Multicolor, Lda. 1995
-na Idade Média com a tapeçaria de Bayeux que sendo lidas da esquerda para a direita, acompanhando a ordem cronológica dos eventos, descreve a conquista Normanda da Inglaterra
- …e outros como por exemplo, a obra de Bosch no Museu de Arte Antiga, em Portugal, "As Tentações de Santo Antão" que representam, sequencialmente, passos da vida do santo.
Para os defensores radicais da BD, estes argumentos são válidos para a colocá-la num patamar superior das Comunicações e Artes… – a Banda Desenhada está classificada como a 9ªArte. Mas estes exemplos só nos demonstram que a BD não é a única arte a contar uma história por método sequencial e uma das características que a deferência das restantes, deve-se à “industria de massas” na impressa que surgiu, finais do Século XIX, nos EUA. A BD beneficiou bastante da popularidade dessas publicações (jornais, folhetos…), continuando a fazer parte como uma arte destinada às massas.
Há outras duas características da BD que julgo que sejam as mais específicas e as que mais a diferenciam das restantes narrativas gráficas, sendo reconhecidas por todos: a utilização de “balões” de diálogo e as “onomatopeias”.
Onomatopeias com amigos da Mafalda - "Viagem com QUINO e Mafalda", Teorema / 2005 |
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