Em Portugal, “Príncipe Valente” marcou presença em quase todas as revistas portuguesas de BD e desde 2005, tem vindo a ser reeditadas através dos originais e sem cortes, em álbuns “tamanho gigante” (270X350). A intenção do editor é de publicar toda a obra de “Prince Valiante” que totalizará o total de 22 volumes (!), estando já publicados seis, correspondendo às pranchas realizadas entre 1937 e 1948.
Voltando aos EUA e a partir deste ano, as aventuras de “Tarzan”, passam a ser desenhadas por Burne Hogarth. 1938 – Surgem as aventuras de Spirou de Rob-Vel (França) que é a personagem de capa do “Le Journal de Spirou”, criado na Bélgica e que foi um dos suportes da BD franco-belga.
- Nos EUA, o “Super-Man” de Joe Shuster e Jerry Siegel, é uma das primeiras personagens a ter direito a uma revista própria, mensal e formato reduzido, reorientando o mercado da BD para a publicação de revistas específicas (comic books).
1941 – Em Portugal, começa a publicação de “Diabrete”, em uma rivalidade harmoniosa com a “O Mosquito” e com destaque para grandes participações do escritor de literatura infantil e director desta revista, Adolfo Simões Müller e do desenhador de BD, Fernando Bento. A “Diabrete” termina em 1951, sendo continuada, sem interrupção, por outra revista – a “Cavaleiro Andante”.
1942 – Nos EUA, surge “Male Call” de Milton Caniff em que o seu grafismo exerce uma grande influência nos desenhadores americanos e na Europa com as suas obras “Terry e os Piratas” de 1934 e “Steven Canyon” de 1947. Neste período, Segunda Grande Guerra, a BD também mobiliza-se contra o inimigo, apoiando moralmente os soldados norte-americanos.
1946 – Surge o jornal “Tintin” aonde estreia a dupla Blake & Mortimer na história “O Segredo da Grande Espada”, escrita e desenhada por Edgar P.Jacobs (Bélgica).
A partir de 1946, na revista "O Mosquito", além de E.T.Coelho com algumas das suas obras-primas em BD, surge a público a primeira história de José Garcês, e Jayme Cortez atinge a perfeição no seu trabalho. Também Jesus Blasco dá-nos a conhecer algumas das suas grandes obras e para fazer companhia às histórias espanholas e inglesas, surgem as séries americanas (Príncipe Valente, Annie Rooney…).
Em 1953, sai o último número da “O Mosquito” que não consegue fazer fase à concorrência de duas outras revistas portuguesas (“Cavaleiro Andante” e “Mundo de Aventuras”).
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